A arte serve os mais fortes.
Algures entre o choro egoísta e a inveja de não se querer mais nada para o próprio corpo.
Enfurece-me a dose diária da arte que não acaba e que está em todo o lado.
Ou porque não sou capaz de tanto, ou porque não é correcto que tanto e tão bom nos acomode só porque é semelhante ao que sentimos.
E é incorrecto não recuperar o tempo que nos faz perder.
É incorrecto não a dirigir à denúncia.
É incorrecto sofrer a morte sucessiva e antecipadamente. Sucessivamente e sucessivamente.
Dirão: denúncia? Denúncia do quê, não há nada senão a angústia em que acordo, que pouso de café em café até que chegue a noite e a insónia rebente de morte. Não há nada senão o nada que me acompanha e que me dói.
Também eu preciso de despejar gritos. Também quero contar as minhas dores sem as óbvias legendas de museu.
Mas não acho correcto.
Algures entre o choro egoísta e a inveja de não se querer mais nada para o próprio corpo.
Enfurece-me a dose diária da arte que não acaba e que está em todo o lado.
Ou porque não sou capaz de tanto, ou porque não é correcto que tanto e tão bom nos acomode só porque é semelhante ao que sentimos.
E é incorrecto não recuperar o tempo que nos faz perder.
É incorrecto não a dirigir à denúncia.
É incorrecto sofrer a morte sucessiva e antecipadamente. Sucessivamente e sucessivamente.
Dirão: denúncia? Denúncia do quê, não há nada senão a angústia em que acordo, que pouso de café em café até que chegue a noite e a insónia rebente de morte. Não há nada senão o nada que me acompanha e que me dói.
Também eu preciso de despejar gritos. Também quero contar as minhas dores sem as óbvias legendas de museu.
Mas não acho correcto.
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